Do preto e branco ao verde: Arquitetura sustentável

Por Yasmin Farias

  Das arquiteturas indústrias e do cenário cinza e grotesco da inicio da revolução industrial, chegamos às paisagens verdes. O fato da preservação ambiental estar em constante evidência atualmente foi um ponto importante para a nova conscientização do “verde”. A sociedade busca recursos sustentáveis para conseguir sobreviver por mais algumas décadas. Mas como em ambientes tão urbanos efetivar politicas de sustentabilidade principalmente no que tange a arquitetura?
  Por ser um conceito novo, surgido em meados de 1970, a arquitetura sustentável está adquirindo cada vez mais destaque e ainda se encontra em processo de transformação. Mais por uma necessidade em prolongar a existência do homem na terra do que por plena consciência do correto, a sustentabilidade é uma das pautas do governo que está aos poucos tomando medidas para torná-la mais acessível. Segundo Marla Wanderley, arquiteta, arquitetura sustentável visa em primeiro plano o meio ambiente, ou seja, toda a construção é voltada para os impactos ambientais que podem ser causados pela obra. Ela afirma que para ser uma arquitetura sustentável deve alterar minimamente o meio em que está inserido e utilizar a maior quantidade possível de elementos naturais garantindo um aproveitamento dos recursos e até mesmo criando uma consciência sustentável que já deveria está inserida desde a infância nas pré-escolas.
  Há todo um desenvolvimento ligado as transformações tecnológicas na arquitetura verde uma vez que os recursos são reduzidos, pelo menos nessa fase inicial. O uso da energia solar e eólica são umas das soluções mais utilizadas, mas até mesmo pequenos ajustes são bem-vindos como a posição de uma janela, por exemplo, ou até mesmo vidros duplos, que fazem a casa ficar mais fresca e dá uma maior iluminação ao ambiente reduzindo consideravelmente a energia que seria usada na iluminação e na refrigeração desses lugares. “Porém, por se encontrar ainda em desenvolvimento alguns desses recursos, podem sair um pouco mais caros, mas vai do consumidor gastar um pouco mais ou ter uma dor de cabeça depois.” Explica a arquiteta Wanderley.

  Além de todos esses benefícios, alguns especialistas, como Alexandre Melão sócio-diretor da incorporadora Ecoesfera, falam que em poucos anos as construções sustentáveis vão se valorizar, ou seja, os imóveis sustentáveis terão maior valor de venda e revenda. Com isso e por isso fica-se a pergunta: como vivemos tanto tempo sem ter noção da consciência sustentável? 

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