Por que não unir tudo?



A webTV representa o momento em que a televisão e a internet se uniram em prol da da interatividade com o espectador

Por Natália Noro

   Em remotos 2002, a televisão revolucionava o mercado com seus avanços. Nesse ano, foi possível obter as primeiras transmissões de vídeo digital e a redução daquele tubo para um aparelho de plasma.

   Enquanto isso, a internet ainda era uma inovação remota que precisava utilizar uma linha telefônica para discar com o modem e obter conexão. Mesmo com apenas cerca de 9% da população tendo acesso a esse meio, que dependia de dezesseis segundos de paciência com o Internet Explorer para carregar uma página, nasceu a primeira WebTV brasileira.

   A AllTV foi criada pelo jornalista Alberto Luchetti Neto e atualmente é a maior emissora de televisão na internet do mundo, trazendo o conceito "conteúdo de jornal, agilidade de rádio, imagem de TV e interatividade de internet".

   Desde então, principalmente em 2005 com a chegada do YouTube, o número de WebTVs vem crescendo e devido ao enorme acesso da população (hoje, cerca de 48% dos brasileiros utilizam a internet), a tendência é que os meios comunicativos, sejam impressos ou televisivos, venham a aderir esse formato alternativo.

   Com a possibilidade de programação variada, indo de telejornais à programas de entretenimento, o público é bastante diversificado e conta com a grande vantagem de interação que não é possível pela televisão convencional. Esse diferencial é o grande motor dessa tendência, que permite o usuário ajudar a construir pautas e opinar sobre temas abordados ao invés de ser um mero espectador. E tudo isso sem sair de casa.

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